Com o aumento do armazenamento definido por software, no qual o gerenciamento de dados é implementado como uma camada de software, toda a ideia de armazenamento de dados está sendo reimaginada.
E como resultante dessa convergência entre computação e armazenamento, a diferença entre uma plataforma de armazenamento e uma plataforma de processamento de dados está diminuindo ainda mais. O que nos leva a diversos benefícios, a exemplo de aumento da eficiência estratégica e redução de custos.
O armazenamento de dados assume novas formas
Após uma mudança de paradigma, resultado da convergência entre duas áreas vitais em TI e negócios, vejamos algumas das maneiras pelas quais o armazenamento está sendo direcionado atualmente:
Em containers
Quase todos os novos sistemas operacionais de armazenamento estão sendo gravados, ou possuem suporte, com aplicativos em contêiner.
Basicamente, a conteinerização é um método de virtualização no nível do sistema operacional usado para implantar e executar aplicativos distribuídos sem iniciar uma máquina virtual (VM) inteira para cada aplicativo.
De fato, ouvimos rumores de que alguns sistemas tradicionais de armazenamento estão sendo convertidos para a forma de contêineres.
Isso tem algumas implicações importantes, incluindo a capacidade de lidar melhor com expansão em larga escala, maior disponibilidade, facilidade de implantação na nuvem e suporte mais fácil para a computação hiperconvergente no armazenamento.
Modulares e convergidos
A hiperconvergência transforma o armazenamento definido por software em unidades de infraestrutura modulares.
Com isso, os produtos de infraestrutura hiperconvergentes podem reduzir bastante a sobrecarga de armazenamento e ajudar a criar nuvens híbridas.
Também vemos abordagens inovadoras mesclando armazenamento e computação de novas maneiras, usando armazenamento em flash do lado do servidor, pool de infraestrutura em rack ou até mesmo integrando processadores ARM em cada unidade de disco.
Maior é melhor
Se a ascensão do Big Data nos ensinou alguma coisa, é que manter mais dados por perto é um pré-requisito para ter a oportunidade de extrair valor deles.
Hoje, as distribuições de Big Data combinam os ecossistemas Hadoop e Spark, vários tipos de bancos de dados e gerenciamento de sistema em expansão em plataformas de processamento de dados de uso geral, cada vez mais alimentadas por ferramentas subjacentes de armazenamento de big data.
Sempre mais rápido
Se grande é bom, grande e rápido é ainda melhor. Estamos vendo novos tipos de produtos de armazenamento e acesso a dados projetados automaticamente para criar pipelines de dados integrados.
Muitas dessas ferramentas são realmente plataformas de Big Data convergidas, criadas para analisar dados de grande volume e de streaming em escalas de maior porte, a exemplo da Internet da Coisas (IoT).
Os fundamentos da mudança
Muitos desses exemplos são mudanças interessantes aplicada aos recursos técnicos.
Novas plataformas de processamento estão lidando com mais metadados por unidade de dados do que nunca. Mais metadados levam a maneiras novas e altamente eficientes de inovar, como unificar serviços de objeto, arquivo e bloco, fornecendo instantâneos virtuais infinitos, arquivamento automático de arquivos e armazenamento de aplicativos otimizado por VM.
Depois, há a localidade. Manter a computação e os dados locais entre si otimiza o desempenho e a eficiência.
Hoje, vemos novos projetos de plataformas de processamento de dados que visam preservar ou aumentar a localidade deles, mesmo em dados de streaming em tempo real.
Seja aproveitando a densa memória não volátil expressa do servidor, distribuindo grades na memória, hospedando funções de computação do usuário diretamente na camada de armazenamento ou empurrando a computação para a extremidade das redes IoT, a localização dos dados é imprescindível.
No final, nós queremos um armazenamento contínuo que se estenda de forma automática do servidor local para a nuvem pública, o que nos permitirá usar e mover nossos dados com facilidade, onde e quando precisarmos.
Então o que vem depois?
Anos atrás, alguns especialistas em TI profetizaram que o armazenamento seria extinto, mas isso estava completamente errado.
Com dados cada vez mais rápidos, todos os problemas de armazenamento, desde proteção e recuperação de desastres até acesso global de alto desempenho e disponibilidade sempre ativa, exigem apenas conhecimentos mais assertivos e focados no armazenamento.
Por outro lado, muitas pessoas de TI podem preferir um mundo sem muitas mudanças, pois já estão ocupadas mantendo o status quo. Ainda assim, é provável que muitas dessas novas abordagens tornem obsoletas diversas tarefas manuais de baixo nível atuais, liberando tempo e recursos para melhor focar na agregação de valor comercial.
Com tantas tendências direcionando o armazenamento para novos territórios, você precisará ser um pouco mais flexível na sua definição de armazenamento. Como em tudo em TI, agilidade é a chave.
Como você espera evoluir sua arquitetura de armazenamento de data center este ano?
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