No mundo da tecnologia, pode ser fácil jogar a palavra transformação e perder as nuances do que ela acarreta.
Considere a indústria de rede (networking). O trabalho remoto exige que as empresas repensem as estratégias e o gerenciamento de VPN, por exemplo.
A automação de rede significa que os profissionais de TI precisam abandonar as tarefas manuais e confiar nos processos automatizados. Os avanços em segurança e visibilidade resultam em mais colaboração com as equipes de segurança.
Como uma reação em cadeia, cada um desses desenvolvimentos influencia outras áreas, estimulando mais mudanças, como a transformação do NOC (Networking Operation Center).
A transformação ocorre em incrementos e níveis variados, dependendo das estratégias, risco e motivação da empresa, e o mesmo se aplica aos NOCs. Algumas empresas não os têm ou precisam, algumas estão gradualmente modernizando e outras estão buscando uma transformação completa dos seus centros de operações.
O papel dos NOCs tradicionais
Por anos, as empresas têm usado os centros de operações para manter uma visão operacional da rede e dos serviços que funcionam nela. Os técnicos e analistas do NOC seguem certas práticas recomendadas para monitorar o desempenho da infraestrutura, lidar com tíquetes da central de serviços, fazer a triagem e solucionar problemas e, se necessário, escalar os problemas.
Mas muitas empresas não funcionam da mesma forma que funcionavam há cinco anos, ou mesmo um ano atrás, e vários fatores estão remodelando as estratégias e prioridades das operações de rede.
A pandemia global, por exemplo, é um estimulante óbvio. Mas o progresso na virtualização de servidores, IoT, nuvem, contêineres e microsserviços também desencadeou a transformação do NOC dentro de um contexto de serviços gerenciados.
Conforme a tecnologia evoluiu, a infraestrutura mudou e o suporte a aplicações de negócio ficou mais complexa e desafiadora.
Como resultado, os serviços de NOC, em um contexto de Outsourcing, passaram a ser mais proativas e implementar ferramentas de monitoramento abrangentes para seus ambientes, visando atender um cenário de transformação digital das empresas.
Os usuários finais, por exemplo, reconhecem um terço de todos os problemas de TI antes que os técnicos de NOC ou outras equipes de suporte sejam alertados, o que significa que um terço de todos os problemas podem impedir a produtividade dos negócios antes que a TI tenha conhecimento deles.
Além disso, o trabalho remoto intensificou muitas dessas preocupações de gerenciamento, levando os técnicos de rede a se reequipar para poderem ter visibilidade dos escritórios domésticos.
Essas ferramentas incluem acesso remoto a desktops, monitoramento de transações de endpoint e agentes de laptop que geram tráfego de teste para medir a latência e pacotes perdidos.
O centro de operações passa a ser mais proativo conforme os modelos operacionais mudam, as equipes de rede devem mudar de tarefas táticas, nas quais eles simplesmente implantam, consertam e mantêm operações, para tarefas estratégicas que permitem inovação e automação.
Virtualização e automação impulsionam a modernização NOC
Muitas atualizações do NOC não são transformações radicais. Em vez disso, eles fazem parte das estratégias de negócios para virtualizar, consolidar ou modernizar redes. As equipes de TI realizam essas atualizações para cumprir seus objetivos de redução do tempo de inatividade, maior satisfação do usuário final e maior inovação em tecnologia.
Na prática, as equipes estão priorizando a modernização nas seguintes áreas relacionadas a rede:
- Segurança
- Virtualização
- Automação
- Otimização de operações
Com a otimização das operações de rede, as equipes procuram como melhorar a conformidade do contrato de nível de serviço e acelerar o tempo médio de resolução.
Em alguns casos, as equipes NOC solucionam problemas que são originalmente percebidos como problemas de rede, que mais tarde eles descobrem como incidentes de segurança. Esse lapso de tempo pode ser crítico no caso de uma violação ou ataque, e pode ser reduzido se as equipes de rede trabalharem com as equipes de segurança.
Também é possível ver que as empresas mudaram suas estratégias de operações de rede para priorizar sua integração com o gerenciamento de segurança, observando como a rede e a segurança estão “cada vez mais unidas”. À medida que a integração dos dois departamentos anteriormente isolados se fortalece, também se consolida a inovação em TI.
A transformação do NOC através do Outsourcing
As empresas que se concentram na inovação de TI e na otimização das operações de rede podem buscar uma estratégia de operações mais transformacional. Talvez a transformação de NOC mais ambiciosa seja aquela que a transforma em um centro de operações independente através do Outsourcing, unificando equipes de rede, segurança, nuvem e demais soluções de tecnologia.
O objetivo dessa abordagem unificada com uso do Outsourcing é agilizar as operações para que todos as aplicações e serviços sejam altamente resilientes e evitem longos períodos de inatividade.
As equipes entre domínios colaboram para evitar problemas de forma proativa, em vez de reagir aos problemas, ajudando as empresas a alcançar a inovação que desejam.
Mudar para um NOC independente com uma abordagem de operações unificadas pode ajudar a agilizar as operações de TI e melhorar a entrega geral de serviços. Os NOCs independentes são uma forma estabelecida e confiável de monitorar as operações, reduzir riscos e buscar a segurança e alta disponibilidade que as empresas precisam.
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