O ambiente de TI de uma empresa está sob constante ameaça. De fato, existem muitas coisas que podem dar errado e paralisar suas operações, tais como ataques cibernéticos, defeitos técnicos ou desastres naturais. Logo, ter uma gestão de resposta a incidentes eficaz é essencial para garantir o menor tempo de inatividade possível.
Quando uma empresa se prepara para lidar com os possíveis cenários adversos, quando ocorrem, ela pode responder rapidamente e colocar em prática estratégias para identificar a ameaça e contornar a situação.
Isso implica em menor tempo de inatividade e, consequentemente, menores custos.
Vale lembrar que, segundo levantamento da IBM, o custo médio de uma violação de dados em 2021 é de US$ 4,24 milhões, o suficiente para levar muitas empresas a fecharem as portas.
Mas, afinal, como elaborar um plano de resposta a incidentes eficaz? Confira a seguir!
O que é gestão de resposta a incidentes?
Em suma, trata-se de uma estratégia sistemática que permite a uma organização abordar incidentes de segurança cibernética e violações de dados.
O objetivo da resposta a incidentes é identificar ameaças de segurança reais, traçar planos para colocar a situação sob controle, limitar os danos causados e reduzir o tempo e os custos de recuperação.
Geralmente, isso inclui uma documentação formal que descreve os procedimentos de resposta a incidentes, os quais devem abranger preparação, detecção, recuperação e análises pós-incidente.
Dessa forma, as organizações podem limitar os danos, evitar mais perdas e cumprir os regulamentos de conformidade aplicáveis.
Etapas para uma gestão de resposta a incidentes eficaz
É fato que cada empresa possui suas particularidades em termos de infraestrutura de TI, sistemas, tipos de dados etc. No entanto, no geral, toda gestão de resposta a incidentes deve abordar os seguintes pontos:
- Compreensão dos incidentes de segurança cibernética
Você não será capaz de gerenciar a resposta a incidentes de forma eficaz se não compreender os riscos que sua organização enfrenta. Eles vêm em várias formas e cada um precisa ser gerenciado de maneira adequada.
Um ataque de phishing, por exemplo, implica em abordagens diferentes de um ataque de ransomware, de um incêndio ou de uma falha elétrica. Portanto, as organizações devem se preparar para cada possível incidente de maneira adequada.
O que é crucial aqui é que as organizações entendam o que é normal em seu ambiente e quais são os riscos potenciais. De fato, se você não compreende o estado de normalidade, terá dificuldade para identificar as anomalias.
Uma avaliação de risco de segurança da informação, conduzida anualmente ou sempre que você fizer mudanças significativas em sua organização, o ajudará a esclarecer essas questões.
- Certifique-se de que seu escopo é apropriado
O número de riscos aos quais uma organização está sujeita é incrivelmente longo e, de forma realista, você não será capaz de lidar com todos eles.
Portanto, você deve ser capaz de decidir quais riscos priorizar. Sua decisão deve ser baseada em uma avaliação do dano potencial de cada ameaça e a probabilidade de sua ocorrência.
É importante priorizar, por exemplo, o funcionamento de sistemas de missão crítica, os dados pessoais para garantir a conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados, informações confidenciais, canais de venda etc.
- Crie um plano de resposta a incidentes
Com suas ameaças mais importantes identificadas, é hora de criar um plano de resposta a incidentes para lidar com elas. Este é um processo que deve ser dividido em etapas:
- Preparação: as políticas, procedimentos, governança, planos de comunicação e controles tecnológicos de que você precisará para detectar um incidente de segurança e continuar as operações assim que ele ocorrer.
- Identificação: as organizações precisam ser capazes de detectar um incidente potencial. Elas devem entender quais informações estão disponíveis e de onde. Isso inclui, por exemplo, soluções eficazes de monitoramento. Os logs também precisam ter integridade.
- Contenção: diz respeito à maneira como você isola o problema e evita que ele cause maiores danos.
- Investigação: é importante que você consiga identificar o que aconteceu e como para ter real dimensão dos danos causados e, também, para evitar incidentes similares no futuro.
- Erradicação: essa fase compreende os processos necessários para eliminar o problema, independentemente de sua natureza.
- Remediação: o processo de retorno aos negócios normalmente.
- Análises pós-incidente: os processos de avaliação das implicações de procedimentos e políticas, coleta de métricas, cumprimento dos requisitos de relatórios e conformidade e identificação das lições que precisam ser aprendidas.
Conclusão
A gestão de resposta a incidentes é um procedimento complexo, no entanto, essencial para a continuidade dos negócios.
Somente com base em uma abordagem eficaz sua empresa será capaz de lidar com todos os riscos que podem causar danos significativos à sua operação.
Ao elaborar um plano de resposta a incidentes, você também pode identificar vulnerabilidades de seu ambiente de TI e, assim, tomar providências para torná-lo mais seguro e resiliente.
Dessa forma, é válido dizer que para uma gestão de respostas a incidentes eficaz, sua empresa precisa de equipes especializadas em segurança, bem como de estratégias e ferramentas para avaliação de vulnerabilidades, prevenção e detecção de ameaças.
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Realizamos o mapeamento do ambiente e dos processos para identificar possíveis vulnerabilidades e riscos potenciais para, assim, desenvolver soluções adequadas e sob medida para o seu negócio.
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