Em um mundo que exige cada vez mais conectividade, as empresas modernas estão aumentando com sucesso suas capacidades tecnológicas para facilitar o trabalho remoto. Na prática, tornar o trabalho mais flexível traz muitos benefícios, ao mesmo tempo que também apresenta um ambiente de alto risco para os negócios.
Expandir suas operações de TI para habilitar recursos remotos inevitavelmente expandirá sua superfície de ataque. Os funcionários geralmente dependem de dispositivos pessoais para responder a e-mails ou revisar documentos e podem, por exemplo, usar os dispositivos da empresa para fins pessoais.
Quando um funcionário trabalha usando sua própria conexão de rede, ele está burlando involuntariamente muitos dos recursos de segurança inerentes à sua rede corporativa. Para agravar ainda mais o desafio da proteção corporativa, para cada dispositivo que um funcionário usa, a rede da empresa ganha outro endpoint. Muitos dispositivos pessoais são mal protegidos, criando um ambiente perfeito para os cibercriminosos.
Principais desafios para a segurança de endpoints
Na prática, os endpoints são qualquer dispositivo que se conecta a uma rede corporativa, o que inclui:
- Laptops
- Smartphones
- Tablets
- Impressoras
Além de dispositivos de rede, a exemplo de roteadores e switches.
Como vimos logo no início, um dos maiores desafios de segurança de endpoints enfrentados pelas empresas atualmente é o dispositivo de propriedade dos funcionários.
Tradicionalmente, as organizações criam políticas de BYOD (Traga seu próprio dispositivo) que, de certa forma, controla como os funcionários podem usar ou não seus dispositivos pessoais no trabalho. No entanto, entre o trabalho remoto e o aumento da conectividade, essas políticas não são mais sustentáveis.
Compreender alguns dos principais desafios que os dispositivos dos funcionários causam pode ajudar as organizações a mitigar os riscos associados a eles e reduzir o impacto dos ataques cibernéticos.
1 – A perda de dados
Quando os funcionários usam seus próprios dispositivos, as organizações perdem o controle sobre como os funcionários interagem com seus recursos corporativos. Um colaborador pode, por exemplo, usar seu dispositivo para baixar documentos confidenciais de um aplicativo na nuvem.
Sem o uso de uma segurança avançada aplicada ao endpoint, sua empresa não sabe mais o que acontece com essas informações e isso é um grande risco ao negócio.
Quando as organizações não conseguem controlar e monitorar o fluxo de dados confidenciais, elas introduzem novos riscos. Por exemplo, se o dispositivo de um funcionário tiver spyware, o documento poderá ser interceptado, levando a uma violação de dados.
Além disso, se a organização não prestar muita atenção em como esse documento é compartilhado, o funcionário pode vazar acidentalmente os dados ou usá-los de forma inadequada.
2- Trabalho remoto
Muitas empresas atualmente já demonstram que o trabalho remoto provavelmente permanecerá, apesar do risco de segurança. Na verdade, uma boa parte dos CEOs planejam permitir que os funcionários trabalhem remotamente, pelo menos ocasionalmente.
Aqui o raciocínio é simples: os funcionários gostam e isso pode economizar dinheiro para a organização. No entanto, do ponto de vista da segurança do endpoint, ele vem com vários riscos.
Quer os funcionários trabalhem em casa ou “de qualquer lugar”, seus dispositivos provavelmente se conectam a redes sem fio públicas e pessoais que não possuem os controles de segurança robustos da rede corporativa.
Isso significa que os cibercriminosos simplesmente precisam se envolver em pelo menos um ataque man-in-the-middle para roubar dados ou credenciais. Sem a segurança do endpoint, a ida de um funcionário ao café local pode resultar em enormes perdas financeiras.
3 – O uso de aplicativos de terceiros
De fato, boa parte das organizações atualmente têm pouco controle sobre os aplicativos nos dispositivos pessoais de um funcionário. Infelizmente, aplicativos de terceiros são um grande vetor de ataque.
Mesmo que uma organização seja capaz de controlar o que os funcionários instalam em dispositivos pessoais, os aplicativos podem apresentar riscos que a organização não poderá mitigar.
Por exemplo, uma nova vulnerabilidade em um aplicativo pode exigir uma atualização de patch de segurança. Se a organização não puder controlar o dispositivo, não há como garantir que o usuário instalou a atualização.
Prevenção de ataques cibernéticos aos endpoints
Devido à natureza distribuída da força de trabalho atual, as empresas precisam urgentemente de uma nova abordagem para a segurança da rede. Felizmente, existem soluções que podem ajudar.
Dependendo de suas necessidades, sua organização pode adotar uma solução de Detecção e Resposta de Endpoint (EDR), incluindo serviços de Detecção e Resposta Gerenciada (MDR) ou uma plataforma de Detecção e Resposta Estendida (XDR). Independentemente da solução escolhida, ela terá acesso a benefícios importantes.
As organizações precisam de uma melhor percepção dos riscos enfrentados pelo seu negócio. Depois que uma ferramenta de segurança de endpoint detecta um comportamento anormal, a equipe de segurança cibernética pode investigar o alerta, entender onde existe a vulnerabilidade, corrigir quaisquer pontos fracos e impedir que cibercriminosos obtenham acesso não autorizado a informações confidenciais no futuro.
Vale a pena notar que, para prevenção, é preferível usar uma solução gerenciada ou automatizada. Um EDR básico alertará a equipe de segurança cibernética sobre um incidente, mas fará pouco para resolvê-lo.
Isso pode deixar a equipe em uma mentalidade reativa quando se trata de ameaças. Em vez disso, ter um processo automatizado para ajudar a anular a ameaça permitirá que a equipe se torne mais proativa e eficiente na prevenção aos ataques direcionados aos dispositivos endpoint.
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