A‌ ‌crise‌ ‌global‌ ‌traz‌ ‌a‌ ‌segurança‌ ‌cibernética‌ ‌para‌ ‌o‌ ‌primeiro‌ ‌plano‌

A‌ ‌crise‌ ‌global‌ ‌traz‌ ‌a‌ ‌segurança‌ ‌cibernética‌ ‌para‌ ‌o‌ ‌primeiro‌ ‌plano‌

O cenário de ameaças à segurança cibernética em rápida evolução se tornou a principal prioridade para os líderes de gerenciamento de segurança e risco e será o principal fator de impacto nas equipes de segurança até 2025.

A Covid-19 está levando as equipes de TI a considerar opções de segurança mais ágeis durante os investimentos realizados pelas empresas, de acordo com o Gartner.

O risco externo já era prioridade para os líderes de gerenciamento de segurança e risco desde 2020, mas a atual crise global provou quão rápido esses riscos podem mudar e serem elevados.

De fato, os cibercriminosos estão sempre procurando tirar proveito dos eventos mundiais, como a pandemia, para explorar novas vulnerabilidades e contornar até os controles de segurança mais avançados.

Com as empresas em todo o mundo se voltando para uma cultura semi permanente de trabalho remoto estimulada pela Covid-19, essa tendência é exemplificada no número de serviços expostos de protocolo de desktop remoto (RDP) e rede virtual privada (VPN).

Enquanto isso, a dependência generalizada de serviços de colaboração criou novos vetores de ameaça, e as equipes de segurança também tiveram que desenvolver novos protocolos para gerenciamento de endpoint remoto e patching, disse o Gartner.

Virtualização de desktops: Investindo em agilidade e segurança

Antes da pandemia, a maioria das organizações projetava suas prioridades de risco em torno do pressuposto de que o trabalho remoto era a exceção e não a norma.

Quando esse cenário foi invertido, riscos como VPNs sempre ativas e o uso de dispositivos pessoais, que antes eram uma prioridade mais baixa para os líderes de segurança, de repente se tornaram o mais importante.

Isso forçou as equipes de segurança a reavaliar rapidamente o cenário de risco de sua empresa e implantar novas soluções e políticas de segurança.

Em resposta ao dinamismo vinculado à Covid que infectou o cenário de ameaças, o Gartner agora recomenda que as organizações invistam em serviços de segurança ágeis o suficiente para evoluir junto com eles, em vez de perder tempo com tecnologias de segurança legadas ou em ajustar as tecnologias existentes configurações.

Em vez de tentar antecipar e bloquear todas as ameaças possíveis, invista em soluções com recursos de detecção e resposta, que podem ajudar com ameaças desconhecidas e melhorar a eficácia da resposta quando a prevenção falha.

Além disso, o Gartner prevê que até 2023, 65% da população mundial estará coberta pelos regulamentos de privacidade modernos, a exemplo da Lei Geral de Proteção de Dados(LGPD), tornando- se de fato um padrão global de proteção e privacidade.

À medida que mais organizações começam a migrar para um modelo de trabalho em casa, a virtualização de desktops (VDI) está se tornando uma tendência, fornecendo além da segurança, a capacidade de gerenciamento, flexibilidade e acessibilidade

Os setores que devem priorizar um alto nível de segurança, como financeiro, saúde, militar e outras operações críticas, são adequados para a adoção da virtualização de desktops.

A virtualização de desktops permite que a TI tenha um nível granular de controle sobre os desktops dos usuários e evita que software não autorizado entre no ambiente de desktop. Como alternativa, essas empresas também podem considerar a virtualização de aplicativos que precisam de altos níveis de segurança.

Esse processo instala aplicativos virtualizados em um data center, mantendo-os separados do sistema operacional subjacente e de outros aplicativos.

A virtualização de desktops ajuda a evitar tempo de inatividade desnecessário

Em alguns casos, a instalação do software de backup para sistemas de desktop tradicionais que sofreram algum tipo de ataque pode levar de 10 a 40 minutos para cada dispositivo final. Mas quando as equipes de TI descobrem um problema de segurança dentro de um sistema virtualizado de desktop, os usuários são imediatamente transferidos de volta para um ambiente seguro.

A virtualização de desktops também pode responder a demandas flutuantes. A maioria das organizações recebeu pouco ou nenhum aviso para situações críticas, a exemplo da pandemia, e muitas não estavam preparadas para o fechamento de negócios não essenciais.

Enquanto a crise global continua a se arrastar, as regulamentações relacionadas à segurança, como a LGPD, estão sendo implementadas e mudando. Mas as equipes de TI podem aumentar ou diminuir virtualização de desktops conforme necessário.

Na prática, os usuários desejam mais controle sobre os dispositivos que executam, e as equipes de TI desejam atender às expectativas dos usuários. Mas elas também devem equilibrar a liberdade do usuário com os requisitos de segurança e conformidade. Com a virtualização de desktops, os usuários podem acessar informações críticas de qualquer dispositivo de sua escolha.

Com virtualização de desktops, as equipes de TI podem atingir seus objetivos de segurança e conformidade uma vez que possuem ferramentas de gerenciamento unificado de endpoint que garantem que os dispositivos do usuário operem dentro dos limites apropriados. As organizações devem garantir que os usuários adotem um perfil de segurança consistente sempre que usarem recursos corporativos.

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